sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O OFICCE-BOY MALANDRO - PARTE 1

Ei mano tô de volta, pra marolá a bagaça de novo. Uhuu

Vô citá uma fita pra voceiz que aconteceu no tempo que eu era Oficce-Boy, sempre acontecia uma precepada se liga malandro que fita podre:

Era uma sexta feira 6:17 da tarde, ninguem na empresa, o telefone toca; aquela voiz gorda do outro lado, só podia sê o enxudioso do meu patrão,aquela foca.

- Quem tá falanô?
- Sô eu mano! quem tá falanô?

- É o Mario que tá falanô, quem tá falanô ai?
- O..o..o..pa..pa...trão...só..só...eu.

- É você oficce-boy?
- Sô eu, pode falá chefe.

- É o seguinte; voce tem que ir até a avenida paulista, pegá um embrulho e entregá em casa pra mim. Agora!
- Na hora negoo.Ou que dizê patrão.

- Traga o embrulho em segurança e não abra. Escutô
não abra.
- Claro patrão.

Mano peguei o busão e fui até a parada, pegá aquela bagaça, cheganô lá, no numero que o fita passô, toco a campanhia do predio, uma patricinha que mais parecia a Barbie com a shetara do Thundercats, sai com o topete feito com um paquimetro, penteado fio-a-fio por alguma serviçal cega do Nepal.
Baforanô um cigarro com cheiro de incenso na minha cara, perguntõ o que eu queria.

Disse pra ela: - Ei miná a fita é o seguinte, o mano lá falô pra me buscá o baguio aqui truta.
A mina me chamô de nômade, acho que foi elogio doido, perguntei pro Beiço o que era nômade, o beiço me falô, que é esses maluko que lutava com espada, se soubesse antes, tinha investido mano.

A mina chamô outra mina mais esquisita que ela, com um OCLÃOS gigante na cara, a buchecha e a testa da mina brilhava mais do que o capô da brasilia do perna de Boi depois que eu poli ela.

Chegô falanô que sabia do que se tratava e tal,e me deu uma caixa, do tamanho de uma caixa de sapato, embrulhada eu papel brilhante mano, dise pra tomá muito cuidado e não abri.

Peguei na mão e não pesava muito, depois que virei o quarterão chacoalhei coloquei no ouvido, tava cabrero pra sabé que fiata era aquela, que tava dentro da caixa.

Entrei no busão, lancei logo meu bilhete único, que tava ainda na integração, sentei lá no fundão pra fuçá o baguio, pensei comigo doido: Vou abri depois eu amarro esse laço de volta só vou vê o que é e fecho.

Tirei o laço quando tô desembrulhanô o pacote escuto um grito: - Vai ninguém se mexe, é um assalto!

- Caraca doido assalto agora não mano, que que eu faço com essa fita aqui, quando ia jogá o barato pra debaxo do banco o malukão falô: - Passa o pacote pra cá cabeçudo!

- Ei mano não tem nada aqui dentro, é só documento.
- Não quero sabê maluko passa a fita pra cá mano já é, já é!

tentei falá pra ele que eu era oficce-boy mas ele só ouviu o BOY, o outro maluko que tava com ele falô: - Esse Boy tá tiranô, pega o baguio agora mano e vamô.

O malukão me deu um pedala nervoso no globo, e tomô o pacote!

Sairô do busão vazado, falei mano do céu que que eu vou falá pro Mario, bem na hora o celulá toca, era o Mario o patrão.

Falei: - Vixi mano azedô o baguio que que eu faço?


Ei mano continua na proxima porque os cara vem revistá as cela aqui, tenho que dispensá o notebook falô mano volto amanha, vixi.. .

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2 comentários:

  1. Muito boa esta história, vou ter que ler o resto.
    Vim retribuir e agradecer pela visita e comentário deixado no meu blog.

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  2. Ei mano agradecido mesmo Catarino pela visita saiba que é reciproco, teu blog ta no favoritos aqui, leitura diaria.

    Já vi varios comentarios seus, e percebo que voce é uma mano firmeza, apesar do tremendo sucesso, voce fica na humilde, agradecido de coração mano, sempre que dê passa aqui pra dá salvemano.

    Firmeza mano fica na Paz falew mesmo

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AI TRUTA VALEU PELO COMENTÁRIO. VAI NA PAZ GUERRERO!